Vivendo fora do seu habitat
Ano passado foi a primeira vez. Ontem, a cerejeira (sakurá) que temos no quintal, que foi plantada pela minha mãe há uns quatro anos, floriu novamente. São somente alguns singelos brotos, numa árvore que até que tem um bom tamanho. Mas, como está num ambiente completamente diferente de seu habitat original, ou seja, o Japão, ela não consegue muita coisa, mas consegue!... Vê-la dá até emoção.
Ano passado estive com minhas amigas no Parque do Carmo, onde fomos visitar o festival das Cerejeiras. Lá elas são devidamente tratadas e lindas!.. Ocorreu-me agora que aquela parte do parque seria como um "zoológico" de árvore!.. Como um pingüim num zoológico brasileiro.
Como será que os japoneses, e também tantos outros povos de diferentes etnias, com suas fisiologias próprias, costumes próprios, que vieram de um habitat bem distinto deste, estão existindo, em termos bio-psíquicos??
Veja fotos muito especiais no site de Frantsek Staud, com o sakurá do Japão, a maioria de Kyoto.
Aqui estão algumas que mais gostei:
A primeira, gosto da cor. A noturna é da famosa árvore do Parque Maruyama, de Kyoto. Vivi sob ela um de meus momentos de ponto de mutação mais importantes. Inesquecível. A última, gosto pois está em close up, o estilo que mais me toca.