Musashi
O grande samurai Musashi é, para muitos homens japoneses, um ideal a buscar e, para as mulheres, o ideal do companheiro, pelo menos no Japão até há alguns anos. Só não sei como é isso hoje... Foi um "ronin", ou seja, um guerreiro sem o senhor a quem servir, que tinha uma habilidade guerreira inata mas que, com treinamento filosófico baseado na meditação, evoluiu para um ser de grandes percepções e capacidades.
Temos a expectativa de que nosso Musashi, o cão, cresça forte, com grandes habilidades e percepções caninas!
Dokudo - O caminho da Auto-confiança: lista de preceitos de Musashi
- Eu nunca ajo contrário à moralidade tradicional.
- Eu não sou parcial com nada e nem com ninguém.
- Eu nunca tento arrebatar um momento de sossego.
- Eu penso humildemente de mim e grandemente para o público.
- Sou inteiramente livre de ganância em toda minha vida.
- Eu nunca lamento o que já fiz.
- Eu nunca invejo a boa sorte dos outros, mesmo estando com má sorte.
- Eu nunca aflijo-me por qualquer um, qualquer coisa ou qualquer tempo.
- Eu nunca censuro ninguém, ou me censuro para alguém.
- Eu nunca sonho em apaixonar-me por uma mulher.
- Gostar e não gostar de algo, é um sentimento que não tenho.
- Qualquer que seja a minha moradia, eu não tenho nenhuma objeção à ela.
- Eu nunca desejo um alimento saboroso.
- Eu nunca tenho objetos antigos ou curiosos em meu poder.
- Eu nunca faço purificação ou obstinência para proteger-me do mal.
- Eu não tenho apreço por nenhum objeto, exceto espadas e outras armas.
- Eu nunca daria minha vida por uma causa injusta.
- Eu nunca desejo possuir bens que tornem minha velhice confortável.
- Eu adoro deuses e budas, mas nunca penso em depender deles.
- Eu prefiro me matar a desonrar meu bom nome.
- Nunca, nem por um momento sequer, meu coração e minha alma desviaram-se do caminho da espada.
12 de maio de 1645 - Shinmen Musashi (tradução que apareceu no Japanese Sword Society/US newsletter. A tradução em inglês foi feita em 1965 pelo professor Giichiro Ikeda.)
A foto acima é da série realizada pela NHK na década de 80, que é a que mais apreciei.
Leia o livro imperdível (dois volumes). Capa ao lado: volume I.