Esteja sempre presente. Transforme o fel em mel. Compartilhe somente o que é bom. Seja nada.

30 de junho de 2007

Vivendo fora do seu habitat

Ano passado foi a primeira vez. Ontem, a cerejeira (sakurá) que temos no quintal, que foi plantada pela minha mãe há uns quatro anos, floriu novamente. São somente alguns singelos brotos, numa árvore que até que tem um bom tamanho. Mas, como está num ambiente completamente diferente de seu habitat original, ou seja, o Japão, ela não consegue muita coisa, mas consegue!... Vê-la dá até emoção.
Ano passado estive com minhas amigas no Parque do Carmo, onde fomos visitar o festival das Cerejeiras. Lá elas são devidamente tratadas e lindas!.. Ocorreu-me agora que aquela parte do parque seria como um "zoológico" de árvore!.. Como um pingüim num zoológico brasileiro.
Como será que os japoneses, e também tantos outros povos de diferentes etnias, com suas fisiologias próprias, costumes próprios, que vieram de um habitat bem distinto deste, estão existindo, em termos bio-psíquicos??

Veja fotos muito especiais no site de Frantsek Staud, com o sakurá do Japão, a maioria de Kyoto.
Aqui estão algumas que mais gostei:
A primeira, gosto da cor. A noturna é da famosa árvore do Parque Maruyama, de Kyoto. Vivi sob ela um de meus momentos de ponto de mutação mais importantes. Inesquecível. A última, gosto pois está em close up, o estilo que mais me toca.

27 de junho de 2007

Osusp brinda Toscanini

DIA 26 DE JUNHO 21h SéRIE MOSAICO - Sala São Paulo
OSUSP BRINDA TOSCANINI (50 anos da morte do maestro Toscanini)
Solistas: Rosana Lamosa e Fernando Portari - Carlos Moreno, regente
I PARTE
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)
A flauta mágica KV 620 . Abertura 7' Adagio Allegro - Pamina - Ach, ich fühl´s, es ist verschwunden 4' andante
GIACOMO PUCCINI (1858-1924)
Manon Lescaut . Intermezzo 5' Lento espressivo
Tosca . Cavadarossi - Recondita armonia 3' Andante lento
La Rondine. Doretta - Che il bel sogno di Doretta 2' Andante
Turandot . Calaf - Nessun Dorma 4' andante sostenuto
La Bohème. Duetto - Rodolfo e Mimi - O soave fanciulla 4' Largo sostenuto

II PARTE
GIUSEPPE VERDI (1813-1901)
La forza del destino. Sinfonia 7' Allegro - Allegro agitato e presto
Rigoletto . Duetto - Duque de Mantova e Gilda - ''è il sol dell'anima...Addio,addio speranza è d'anima'' 4' . Duque de Mantova - Â La donna è mobile 2' Allegretto
I vespri siciliani. Sinfonia 10' Largo - Allegro agitato
Nabucco . Sinfonia 7' 30''Andante - Andantino - Allegro
La Traviata. Preludio 4' Adagio. Brindisi 3' - Allegretto. Violetta - è strano! è strano! Ah forse lui...; Folie!Folie!; Sempre Libera ... 10' Allegro - Allegro brillante

Uma seleção encantadora. A energia passada pelo Moreno foi muito boa. Achei curiosa a forma como cada um de nosso grupo comentou sobre a postura do Portari. Algo de seu jeito desenvolto foi visto como presunçoso. A mim não me incomodou. Ele tem a voz, o "algo" para passar. E não é qualquer um que se arrisca a mandar peças tão conhecidas. E o fez com muita paixão.
Essa gente do canto sente ser o porta-voz dos deuses. E eles não são?

17 de junho de 2007

Kevin & Pitt em ação

Observando estes bichinhos, podemos nos flagrar percebendo o quanto nós, seres humanos, somos bem animais! E, em geral, bem menos resolvidos!..

16 de junho de 2007

Rádio: tudo de bom

Aqui você consegue descobrir muita coisa boa: Sky.fm

Muito jazz

É de Barcelona: Barcelona Jazz Radio
Obrigada a Olga Soler Vilageliu, prima de Joaquim Llisterri, por essa dica excelente!

Viver perigosamente - por Osho

"Significa viver.
Se você não vive perigosamente, você não vive.
Você floresce para o perigo.
Você nunca floresce na insegurança; apenas na insegurança.
Se você começa a obter segurança, você se torna uma água parada. Então sua energia não esta mais circulando. Então você está receoso, porque ninguém sabe como ir em direção ao desconhecido. E por que correr risco? - o conhecido é mais seguro. Então você se torna obcecado pelo familiar. Você continua ficando farto com isso, você fica entediado com isso, você se sente miserável, mas isso ainda é familiar e confortável. Pelo menos é conhecido. O desconhecido cria um temor em você. Qualquer idéia em relação ao desconhecido e você começa a se sentir inseguro.
Há apenas dois tipos de pessoas no mundo. As pessoas que querem viver confortavelmente...Elas estão procurando a morte, elas querem um túmulo confortável. E as pessoas que querem viver. Elas escolhem viver perigosamente, porque a vida só floresce quando há risco."


Um momento muito especial e memorável foi o rafting na Nova Zelândia. Era apenas mais uma de várias aventuras sagitarianas que já vivi. Mas particularmente durante esta, enquanto todos se preparavam, fiquei refletindo exatamente sobre o que é a vida. As decisões que tomamos, as paixões que nos motivam a ir adiante num projeto, tudo passou como um flash em minha mente, durante essa queda da foto, a mais alta explorada comercialmente no mundo: 7 metros. Obrigada, Kevin, por esse momento.

Viver como as flores - por Osho

"Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.
Pois viva como as flores!, advertiu o mestre.
Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.
Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores."

Medo - por Osho

"Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados,e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece. Porque, apenas então, o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano. Mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento."

Um navio navega uma das zonas oceânicas mais traiçoeiras da América do Norte, a Columbia River Mouth (Boca do Rio Columbia).

Veja mais fotos de Rolf Hicker em: rickerphoto

Caindo no abismo por : Osho e "O Tigre e o Dragão"

"Agarrar.....
Não te agarres a ti mesmo - isso é o que tens feito em todas as tuas vidas passadas: agarrar-te, receoso de, se não te agarrares, ter de olhar para baixo e encontrar um abismo sem fundo.
Por isso é que nos agarramos a coisas insignificantes, triviais, e continuamos agarrados a elas. O agarrar-se mostra que também és consciente de um vasto vazio interior. Precisas de alguma coisa em que agarrar-te, mas isso é o teu samsara, a tua angústia. Deixa-te cair no abismo. E, uma vez que tenhas caído no abismo, tornar-te-ás o próprio abismo.
Então, não há morte, porque como pode um abismo morrer?
Então, não haverá fim, porque como pode o nada acabar?
Algo pode acabar, terá de acabar - mas só o nada pode ser eterno.
Deixa que te explique, através da experiência que tens. Quando amas uma pessoa, tens que tornar-te nada. Quando amas uma pessoa, tens que tornar-te um não-eu. Por isso é o amor se mostra tão difícil. E por isso Jesus disse que Deus é igual a amor. Jesus sabia alguma coisa sobre Mahamudra, porque antes de iniciar seus ensinamentos em Jerusalém ele tinha estado na Índia. Também esteve no Tibete, onde encontrou pessoas como Tilopa e Naropa. Estagiou em mosteiros budistas e aprendeu o que é aquilo a que as pessoas chamam o nada. Então, tentou passar todo o seu conhecimento para a terminologia judaica. E foi aí que tudo se tornou confuso.
Não podes passar o entendimento budista para a terminologia judaica. É impossível porque a terminologia judaica depende de termos positiviso e a terminologia budista depende de termos absolutamente niilistas: nada, vacuidade. Mas, aqui e ali, nas palavras de Jesus, há vislumbres. Ele diz: "Deus é amor." e está insinuando algo. O quê?
Quando amas, tens que tornar-te um ninguém. Se permaneceres alguém, o amor jamais acontece. Quando amas uma pessoa, mesmo por um só momento, quando o amor acontece e floresce entre duas pessoas, há dois nadas, não duas pessoas. Se já tiver tido essa experiência de amor, poderás entender."

Bem ao final do filme "Tigre e Dragão" há a memorável cena da queda num abismo. É bem isso, o desprendimento em direção ao nada, no abismo. Não encontrei nenhum trailer onde se possa ver essa cena. Mas achei esse, onde há uma tomada de alguns milisegundos. É a antepenúltima cena. Veja se consegue vê-la!..

Infinitos

"Only two things are infinite: the universe and human stupidity, and I'm not sure about the former" ("Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez, mas eu não tenho certeza quanto ao primeiro") - Albert Einstein.

Vida

Quando alguém luta desesperadamente, sobrevive. Se tenta sobreviver, morre. (Saga Otori)

O que fazer com os ventos?

O pessimista se queixa do vento
O otimista espera que ele mude
O realista ajusta as velas. Willian G Ward

Paradigmas

Mais fácil quebrar um átomo do que um paradigma. Einstein

8 de junho de 2007

Linguagem de tese

Encontrei nos meus arquivos!

The following list of phrases and their definitions might help you understand the mysterious language of science and medicine. These special phrases are also applicable to anyone reading a PhD dissertation or academic paper. [A seguinte lista de frases e suas definições podem ajudá-lo a entender a misteriosa linguagem da ciência e da medicina. Essas frases especiais são aplicáveis também para qualquer um que estiver lendo uma tese acadêmica ou um artigo científico.]

"IT HAS LONG BEEN KNOWN"... I didn't look up the original reference.
"A DEFINITE TREND IS EVIDENT"... These data are practically meaningless.
"WHILE IT HAS NOT BEEN POSSIBLE TO PROVIDE DEFINITE ANSWERS TO THE QUESTIONS"... An unsuccessful experiment, but I still hope to get it published.
"THREE OF THE SAMPLES WERE CHOSEN FOR DETAILED STUDY"... The other results didn't make any sense.
"TYPICAL RESULTS ARE SHOWN"... This is the prettiest graph.
"THESE RESULTS WILL BE IN A SUBSEQUENT REPORT"... I might get around to this sometime, if pushed/funded.
"IN MY EXPERIENCE"... Once
"IN CASE AFTER CASE"... Twice
"IN A SERIES OF CASES"... Thrice
"IT IS BELIEVED THAT"... I think.
"IT IS GENERALLY BELIEVED THAT"... A couple of others think so, too.
"CORRECT WITHIN AN ORDER OF MAGNITUDE"... Wrong.
"ACCORDING TO STATISTICAL ANALYSIS"... Rumor has it.
"A STATISTICALLY-ORIENTED PROJECTION OF THE SIGNIFICANCE OF THESE FINDINGS"... A wild guess.
"A CAREFUL ANALYSIS OF OBTAINABLE DATA"... Three pages of notes were obliterated when I knocked over a glass of beer.
"IT IS CLEAR THAT MUCH ADDITIONAL WORK WILL BE REQUIRED BEFORE A COMPLETE UNDERSTANDING OF THIS PHENOMENON OCCURS"... I don't understand it
"AFTER ADDITIONAL STUDY BY MY COLLEAGUES"... They don't understand it either.
"THANKS ARE DUE TO JOE BLOTZ FOR ASSISTANCE WITH THE EXPERIMENT AND TO CINDY ADAMS FOR VALUABLE DISCUSSIONS" ... Mr. Blotz did the work and Ms. Adams explained to me what it meant.

2 de junho de 2007

Wetware

Merriam-Webster's Word of the Day for May 31, 2007 is:

wetware • \WET-wair\ • noun
: the human brain or a human being considered especially with respect to human logical and computational capabilities [o cérebro humano ou o ser humano considerado especialmente com respeito às capacidades lógicas e computacionais]

Example sentence:
With the right wetware at the helm, the company should be able to turn a sizeable profit.

Did you know?
When the computer terms "software" and "hardware" sprang to life in the mid-20th century, a surge of visions and inventions using the new technology immediately followed . . . along with a revival of the combining form "ware." An early coinage was "wetware," which began circuiting techie circles in the 1970s as a name for the software installed by Mother Nature (a.k.a. the brain). Other "ware" names for people and their noggins have made a blip in our language -- for example, "meatware" and "liveware" -- but none have become firmly established in the general lexicon like "wetware."

Uma cena

24/05

O Mar mais Silencioso daquele Verão
(Ano natsu, ichiban shizukana umi あの夏、一番静かな海), 1991, 101 min, cor

Os olhares dizem tudo. Confirmam idéias, se confraternizam, discordam. Uma cena muito breve de cumplicidade, apenas no olhar, me tocou de uma maneira muito forte.

Direção e roteiro: Takeshi Kitano
Elenco: Kuroudo Maki; Hiroko Oshima; Sabu Kawahara; Nenzo Fujiwara
Shigeru, portador de deficiência auditiva, trabalha como ajudante num caminhão coletor de lixo. Um dia, encontra uma prancha de surf descartada e então a resgata para consertar e se iniciar nas ondas. Seu empenho e a paixão pelo surf não o resguardam de enfrentar momentos difíceis. Este filme foi escolhido entre os dez melhores do ano, pela revista Kinema Jumpo.

Fundação Japão - Sempre Cinema: as sessões possuem legendas em português, com entrada gratuita e horários alternativos Veja programação